Era uma vez, a virgindade…

Olá pessoal,

Um dos maiores tabus da humanidade, e com certeza o maior dentro da sexualidade, é a virgindade. É algo tão forte culturalmente que moldou o nosso comportamento conjugal, a organização social e até é pilar de certas religiões principalmente a católica. Mas, por que este tabu adquiriu tal importância?

Sobre Deuses e homens

Vou discorrer um pouco sobre este tópico mesmo correndo o risco de soar simplista. Para entender o modo como tudo está, precisamos voltar lá para o início de nossa civilização. Houve um tempo, antes de começarmos a pensar demais e achar que éramos melhores que outros seres, em que o ato sexual era mais ou menos feito por impulso. Os bebês vinham para nós como brotamento. De repente a mulher expulsava uma criança de si. Ninguém sabia dizer muito bem como e também ninguém perdia muito o sono por conta disso. É nessa época também que começaram a aparecer as primeiras idealizações de deuses, ou melhor, deusas pois a maternidade parecia ser obra apenas das mulheres e algo mágico e misterioso.

Com o passar do tempo o homem, observando como outros animais se reproduziam, começou a fazer ligações e descobriu que ele também tinha papel na reprodução. Seu ego se inflou. E os deuses mudaram de sexo.

Como o ser humano continuou se reproduzindo, começaram a surgir as primeiras comunidades. Várias pessoas vivendo juntas (lembre-se neste momento não havia conceito de monogamia ou mesmo de casamento). Porém o poder e as noções de posses e riqueza também começaram a se moldar. E essas riquezas teriam que ir para alguém “Alguém com o meu sangue”, começaram a pensar. Mas naquele tempo não existia DNA então como saber se meu rebento é meu mesmo? Bingo. Criou-se a monogamia. Minha mulher só dorme comigo então os filhos serão só meus.

Mas o que isto tem a ver com a virgindade. Tudo meus caros leitores. Se uma mulher tivesse relações sexuais, uma vez que fosse, com outro homem, poderia ela ter os filhos dele. Era preciso garantir que este homem cuidaria de sua prole.

Dividirei este tópico em dois então não perca o próximo post.

PS: Virgindade, de uma vez só, eu falo lá no meu livro. Não espere o segundo post e compre já, clicando na imagem abaixo:

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4 respostas para “Era uma vez, a virgindade…”.

  1. […] Nada de mais no fato de a prática do ato sexual se restringir de certo modo. Qualquer pessoa pode adotar uma preferência para sua prática sexual, alguma que se enquadre em sua maneira de ser e lhe seja mais confortável. Eu, por exemplo, tenho uma (grande) preferência pelo ato sexual genital e não sou muito fã de receber sexo oral, apesar de gostar muito de fazer oral na parceira. Existem também aqueles que são adeptos e até fantasiam com outros tipos de prática, como o sexo anal ou variações de posição e assim por diante. A polêmica toda no caso dos goys é que, segundo os conceitos da rádio corredor, estariam eles garantindo sua heterossexualidade não praticando a penetração anal com um parceiro do mesmo sexo. Isto me remeteu diretamente ao velho e conhecido tabu da virgindade. […]

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  2. […] à sobrevivência ou por toda aquela questão de posse que discutimos no tópico sobre virgindade (lembram?), o casal com filhos se tornou o “padrão” de família para todos nós. E este padrão […]

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  3. […] o fato de que muitas ainda são criadas para protegerem sua virgindade, algo que já conversamos (lembram?). A soma destes fatores não costuma resultar em algo bom. A menina vai para sua primeira vez com […]

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  4. […] pais, considerando a puberdade do garoto. Outros assuntos estão diretamente relacionados, como as primeiras relações sexuais e a gravidez na adolescência, assuntos que, creio eu, são melhor discutidos em posts separados. […]

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